domingo, 21 de novembro de 2010
Chuva produtiva
engano-me nos
planos que faço;
perco-me nos
caminhos que sigo;
esqueço-me no
amor que sinto;
encontro-me nos
erros que cometo.
nada é impossível.
até o deserto floresce
mesmo com pouca chuva.
aproveitemos
a chuva que cai
em nossos desertos.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Eriksonian Hypnosis
Inhalation and
getting into rapport
using same language
going into trance.
Going for a change
in what is necessary,
and just leaving there
calm, tranquility.
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hai kai
Hipnose Eriksoniana
Respiração e,
entrando em sintonia,
mesma linguagem
indo ao transe.
Buscando mudar
o que for necessário.
E, deixando lá,
tranquilidade.
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hai kai
sábado, 2 de outubro de 2010
Vogais da Paixão
Paixão
Amor ardente
Instinto arrebatador
X A
Aventura arriscada
Objeto ardiloso
Paixão
Abismo enigmático
Ilusão efêmera
X E
Adversária experiente
Ocasião enganosa
Paixão
Anseio infindável
Ideia irracional
X I
Atração imprudente
Opressão insensata
Paixão
Afeto obstinado
Ímpeto ousado
X O
Ardor ofuscante
Oportunidade obscura
Paixão
Afeição utópica
Impulso ubíquo
X U
Arrebatamento urgente
Obsessão única
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Onda
onda ronda, sonda e vai sumindo
engolindo tudo a sua frente
rente, segue, ergue, ereta e vai caindo
formando várias marolas
volta, alta, salta e vai repicando
cobrindo o mar com espuma
ruma, numa corrente e vai arrebentando
trazendo vida à praia deserta
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Entre dois tempos
Dias alegres,
proveitosos,
com muitas realizações.
proveitosos,
com muitas realizações.
Dias tristes,
inúteis,
sem fazer quase nada.
Que inconstância,
nada de paciência,
vontade de sumir.
Sinto que é um intervalo.
Mas, e daí?
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entre dois tempos,
poesia
sábado, 22 de maio de 2010
DORavante
aDORmecer
sem sentir DOR
levantar
sem sentir DOR
quando essa DOR
vai embora?
DORme-DORme
DORminhoco,
nada de DORmência
depois da DORmida
coluna DORsal
só permite DORminhar
ou até DORmitar
mas meu DORso
só aspira DORmir.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Arpoador
Vento, mar, rocha,
vem o vento, traz a onda
onda que bate na rocha
água que respinga em meu rosto
gosto que é sal, que é sol
vento, mar, rocha
domingo, 11 de abril de 2010
Verdade...Verdades?
Existem sempre duas verdades.
Sim? Muito provavelmente
para os que não são covardes.
Covardes para poder enfrentar
com coragem e garra
uma dupla e difícil verdade.
Uma mais fantasia, outra mais realidade.
Melhor fantasia do que realidade,
melhor utopia do que verdade.
Verdade nua e crua. Dura, mas pura.
Fantasia disfarçada e dissimulada. Invejosa, mas prazerosa.
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poesia,
verdade...verdades
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Não vou desistir!
Quando nasci, um anjo malvado,
um safado de um serafim
decidiu: tudo pra você vai ser caro.
Destino sombrio, difícil assim.
Mas não vou desistir.
Frustrações quando criança,
na adolescência, decepções sem fim,
a idade que avança.
Destino sombrio, difícil assim.
Mas não vou desistir.
Amores, certificados, casamento.
O que será de mim?
Ainda não é o momento.
Destino sombrio, difícil assim.
Mas não vou desistir.
O momento, como virá?
Bom, médio, ruim?
E tudo, como acabará?
Destino sombrio, difícil assim.
Mas não vou desistir.
Valeu seguir em frente,
confiando em mim.
O que me deixou contente
e me levou ao fim.
Destino róseo, fácil assim.
Foi bom não desistir.
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insistencia,
poesia
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Máscaras
Máscaras, caras más? Sim,
quase sempre.
Máscaras, carcaças protetoras? Sim,
Máscaras, carcaças protetoras? Sim,
nem sempre.
Máscaras, disfarces frágeis? Sim,
sempre.
Máscaras são fantasia, imaginação.
Não são parte do real.
Arlequim, Colombina,
Pierrô, Odalisca,
fantasias que encobrem indivíduos.
Não são pessoas de fato.
Para que máscaras? Fantasias? Imaginação?
Coragem para enfrentar, encarar,
Máscaras, disfarces frágeis? Sim,
sempre.
Máscaras são fantasia, imaginação.
Não são parte do real.
Arlequim, Colombina,
Pierrô, Odalisca,
fantasias que encobrem indivíduos.
Não são pessoas de fato.
Para que máscaras? Fantasias? Imaginação?
Coragem para enfrentar, encarar,
viver a realidade.
Vamos deixar as máscaras caírem!
Vamos nos revelar!
Caras más, carcaças protetoras,
disfarces frágeis? Não!
Nunca mais!
Vamos deixar as máscaras caírem!
Vamos nos revelar!
Caras más, carcaças protetoras,
disfarces frágeis? Não!
Nunca mais!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Escrever ou escrever?
Escrever é preciso.
Escrever é viver. Escrever é não morrer.
Mas, como começar?
Sei que a imaginação é a arma dos poderosos
e que tudo o que somos é resultado de nossos pensamentos.
Sei também que somos do tamanho de nossos sonhos.
E quando nada disso parece funcionar?
Quando a imaginação teima em não imaginar,
os pensamentos em não pensar
e os sonhos em não sonhar?
O que fazer com esse papel em branco na minha frente?
Escrever é pintar esse papel
com as tintas da nossa emoção.
É colorir esse papel
com os tons dos nossos sentimentos.
É desenhar esse papel
com os traços dos nossos pensamentos.
É preencher esse papel
com os símbolos da nossa imaginação.
Escrever ou... escrever?
Eis a proposta!
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