quarta-feira, 29 de julho de 2009
Masculino & Feminino
Masculino e feminino não são destino; são construidos psíquica, emocional e culturalmente.
Assim que, hoje em dia, vemos mulheres transformadas e em transformação.
Homens amedrontados e em constante busca.
Mulheres liberadas e financeiramente independentes.
Homens desorientados e emocionalmente imaturos.
A mulher se descobriu; descobriu seus desejos, sua feminilidade e liberdade.
É uma nova mulher!
O homem precisa se reencontrar; reecontrar seu lugar perdido, sua masculinidade e vigor.
Será um novo homem!
Para uma nova mulher, um novo homem.
Só assim poderão se entender, sentirem-se mais satisfeitos e felizes.
Será possível?
Só o tempo dirá!
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
Semelhança
O nada sempre foi nada.
Nunca foi tudo.
O vazio já foi pleno.
Vazio não é ser sem.
É estar sem.
Sem o quê?
Sem alguma coisa
que já foi parte de sua vida.
Sem alguém com quem já compartilhou
alguns momentos, horas, dias semanas, meses,
até anos.
Vazio é se sentir como
um eco sem som,
uma canção sem melodia,
uma melodia sem ritmo,
um lápis sem ponta,
uma caneta sem tinta,
uma carteira sem dinheiro,
um veículo sem combustível.
Que utilidade essas coisas têm
se estão vazias?
Só entende o vazio
quem já se sentiu pleno.
O vazio tem o valor e a semelhança do pleno.
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Transformação
Saudade se transformando em esperança.
Esperança de poder fazer acontecer
o que não foi.
Esperança de poder ver
o que não foi visto.
Esperança de poder ouvir
o que não foi ouvido.
Esperança de poder dizer
o que não foi dito.
Esperança, quanta esperança!
E um desejo imenso de
transformar essas esperança em certezas!
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transformacao
domingo, 12 de julho de 2009
Nós dois
O tempo leva tudo.
O tempo também trás tudo de volta,
Na memória, na saudade.
Vamos fazer de conta
Que estamos em nossa ilha.
Aqueça-me ao luar,
Prove-me com seus beijos,
Toque-me até que eu trema.
Mostre-me como amá-lo,
Ensine-me como agradá-lo,
Perca-se dentro de mim.
E que nunca se acabe,
Que dure para sempre,
Como se não houvesse amanhã.
Aprendendo um com o outro,
Explorando um ao outro,
Envolva-me com seus braços.
Deixe-me saber que você me ama,
Você foi feito para amar-me,
Eu fui feita para amá-lo.
sábado, 11 de julho de 2009
Outono
Nunca pensei em envelhecer! É claro que, consciente ou inconscientemente, sabia que isso ia acontecer um dia. Mas esse dia estava bem longe! Talvez porque a imagem de uma pessoa velha, para mim, era bem diferente do que se vê hoje em dia.
Velhos, aposentados ou não, eram pessoas que não estavam em atividade, que estavam sempre sentadas, jogando, tricotando ou assistindo a TV. Não iam à academia, não nadavam, não entravam na Internet. Não usavam agasalhos esportivos ou tênis. Teatro, cinema, um chopinho com amigos, nem pensar!
Há algum tempo, quando fui ao cinema com meu neto, ele me mostrou todo orgulhoso:
__ Vó, você já pode pagar meia entrada! Que irado!
Eu, meio desconfiada, meio embaraçada, confirmei com a moça da bilheteria. Era verdade!
Comecei a perceber, então, todas as vantagens que a idade nos trazia agora; ciência e tecnologia eram responsáveis por uma vida mais longa e de melhor qualidade. A princípio, não consegui usar todos os benefícios; ficava meio sem graça, pois todos olhavam atravessado quando passava na frente em aeroportos, bancos e cinemas. Lembrava, também, de como ficava irritada, quando estava quase chegando a minha vez e uma pessoa mais velha se aproximava e passava na minha frente!
Depois de algum tempo, resolvi que era meu direito legítimo, e comecei o treino. Sim, era um treino, pois não conseguia ainda me comportar com naturalidade. Chegava como quem não quer nada, sem olhar diretamente para ninguém. Com o passar do tempo, realizei que já estava agindo naturalmente!
Hoje, não sinto a menor vergonha. Assumi a idade e com ela, tudo a que tenho direito! Afinal de contas, já trabalhei muito, já dei a minha contribuição e agora é aproveitar enquanto é tempo! Só posso ter orgulho de ter sobrevivido até aqui, com saúde e disposição, com objetivos e sonhos que estão sendo retomados a cada oportunidade. Sou uma feliz “envelhecente”!
Velhos, aposentados ou não, eram pessoas que não estavam em atividade, que estavam sempre sentadas, jogando, tricotando ou assistindo a TV. Não iam à academia, não nadavam, não entravam na Internet. Não usavam agasalhos esportivos ou tênis. Teatro, cinema, um chopinho com amigos, nem pensar!
Há algum tempo, quando fui ao cinema com meu neto, ele me mostrou todo orgulhoso:
__ Vó, você já pode pagar meia entrada! Que irado!
Eu, meio desconfiada, meio embaraçada, confirmei com a moça da bilheteria. Era verdade!
Comecei a perceber, então, todas as vantagens que a idade nos trazia agora; ciência e tecnologia eram responsáveis por uma vida mais longa e de melhor qualidade. A princípio, não consegui usar todos os benefícios; ficava meio sem graça, pois todos olhavam atravessado quando passava na frente em aeroportos, bancos e cinemas. Lembrava, também, de como ficava irritada, quando estava quase chegando a minha vez e uma pessoa mais velha se aproximava e passava na minha frente!
Depois de algum tempo, resolvi que era meu direito legítimo, e comecei o treino. Sim, era um treino, pois não conseguia ainda me comportar com naturalidade. Chegava como quem não quer nada, sem olhar diretamente para ninguém. Com o passar do tempo, realizei que já estava agindo naturalmente!
Hoje, não sinto a menor vergonha. Assumi a idade e com ela, tudo a que tenho direito! Afinal de contas, já trabalhei muito, já dei a minha contribuição e agora é aproveitar enquanto é tempo! Só posso ter orgulho de ter sobrevivido até aqui, com saúde e disposição, com objetivos e sonhos que estão sendo retomados a cada oportunidade. Sou uma feliz “envelhecente”!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Mistério...Problema...
Mistério!
Entender?
Não. Não dá.
Acreditar?
Talvez. Com fé.
Aceitar?
Sim.
Problema!
Equacionar?
Antes de qualquer coisa.
Desmembrar?
Uma boa idéia.
Solucionar?
Passo final.
Mistério não é problema.
Problema não é mistério.
Não. Não dá.
Acreditar?
Talvez. Com fé.
Aceitar?
Sim.
Problema!
Equacionar?
Antes de qualquer coisa.
Desmembrar?
Uma boa idéia.
Solucionar?
Passo final.
Mistério não é problema.
Problema não é mistério.
Distinção essencial.
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